Saturday, April 25, 2009

Reverbera-te

Sem sonhos, cem mundos
Um crime em todos
Morrer sem definição
Para todos os idiotas
E esperar os duzentos dias
Sem glória, sem vida
Sem caminhos.


Reverbera-te entre os cem mundos
E todos os outros universos
E verá a ação das suas ações
E o eco que ela gera

E tudo que voce faz ecoa em algum lugar
Centra-te,
Inspira-te,
Ganha a si mesmo do redor
Há quanto tempo você pertence a si mesmo?


E ve tuas ações no eco do cosmo
A tristeza do caos
E a beleza da vida

Reverbera-te.
Reverbera-te mais forte.
Reverbera-te em luz.
Mais forte.

Não há nada mais a perder
Agora tudo há fazer é nada
Ou consertar

E se tudo que você quer é a verdade
Se você não se contentar com a que tem
Você irá além
E além da verdade, só há a mentira

E você vai perder o foco de sua jornada
E perderá a si mesmo.

Luxúria

Thursday, April 16, 2009

Ulm Hesm

Mirem os canhões para o chão e atirem contra mim,
A revolução do ontem virou o mundo redondo de hoje
Essas vozes que não cessam reverberam entre mim
Eu dou voz a elas, desde ontem e até hoje
Deixei-as me tomarem e agora vejam-nas, paradas aqui
Eu era o guerreiro, hoje eu sou o soldado forçado
Eu era a guerra,
Hoje sou o escravo

E os sonhos se tornaram reais,
Pesados como chumbo caíram no chão e morreram.
(Sim, desta maneira, sem clímax.
Morreram sem tristeza nem lágrimas.
Nem ódio. Morreram como morte aceitada)

E a vida segue em frente, linda
Sorrindo e acenando e levando tiro de quem lhe sorri
E as vozes reverberam dentro de voce, ódio.
Ódio que se odeia. Assim a morte se permeia!
Estranha maneira que temos de alcançar a guerra,
Aceitamos o céu, tanto a terra

Ódio mortal. Vozes dentro da cabeça vão cessar
Vou chorar e elas vão parar
E talvez digam que sou indigno ao aceitar isso
Vão se fuder, vão se ferrar
Eu lhes daria a culpa de tudo facilmente agora
Mas as vozes devem cessar.

Ódio vai descer das árvores como folhas no outono
A morte vai levá-las todas à terra no inverno
Deus queira que todas voltem ao topo na primavera
Antes que haja caos no verão.

Uma luxúria muito horrível está sob mim.