Mirem os canhões para o chão e atirem contra mim,
A revolução do ontem virou o mundo redondo de hoje
Essas vozes que não cessam reverberam entre mim
Eu dou voz a elas, desde ontem e até hoje
Deixei-as me tomarem e agora vejam-nas, paradas aqui
Eu era o guerreiro, hoje eu sou o soldado forçado
Eu era a guerra,
Hoje sou o escravo
E os sonhos se tornaram reais,
Pesados como chumbo caíram no chão e morreram.
(Sim, desta maneira, sem clímax.
Morreram sem tristeza nem lágrimas.
Nem ódio. Morreram como morte aceitada)
E a vida segue em frente, linda
Sorrindo e acenando e levando tiro de quem lhe sorri
E as vozes reverberam dentro de voce, ódio.
Ódio que se odeia. Assim a morte se permeia!
Estranha maneira que temos de alcançar a guerra,
Aceitamos o céu, tanto a terra
Ódio mortal. Vozes dentro da cabeça vão cessar
Vou chorar e elas vão parar
E talvez digam que sou indigno ao aceitar isso
Vão se fuder, vão se ferrar
Eu lhes daria a culpa de tudo facilmente agora
Mas as vozes devem cessar.
Ódio vai descer das árvores como folhas no outono
A morte vai levá-las todas à terra no inverno
Deus queira que todas voltem ao topo na primavera
Antes que haja caos no verão.
Uma luxúria muito horrível está sob mim.
A Ceiba speciosa e seu espinhos
2 years ago
1 comment:
eu naõ comentei ainda
pq eu curti o texto
mas não sei oq ue falar sobre ele
simplismente é bom
mas aidna quero comentar algo sobre isso
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