Dois braços, duas pernas, cabeça, peito, barriga, genitais, pés, mãos.
Correntes.
Braços e pernas abertos junto à pedra da prisão escura e úmida, pequena abertura acima permitindo a chuva cair e a luz da tempestade iluminar.
Dores no peito, no ombro, na perna, na mente.
Os braços forçam o ferro, em explosões de energia, tentando se libertar em vão. Tentando fugir, tentando sair, tentando se mexer. Tentando entender. Páre de tentar entender.
Forçando as correntes, chutando os pés, machucando as mãos e as pernas mas elas não vão cair. O grito da dor.
Um grito de dor. E mais gritos de dor. E outros gritos de dor, da mesma garganta. E explosões de energia para escapar, mas sem sucesso. Explosões de energia para escapar, sem sucesso. Explosões de energia para escapar, sem sucesso.
Essa é a Alma.