Sunday, January 29, 2006

Será?

(O mundo vai acabar
Eu sinto, eu sinto que não há lugar
Onde eu irei me esconder?
Para onde fugir eu hei?
Tudo está girando, e
Ninguém há de perceber
Tudo ou nada, vê)

Talvez eu tenha percebido
Que nenhuma pena voa pra sempre
Talvez tenha sido instinto
Que o vento nunca mais me lembre
De que o leve voa
Mas o pesado coração ressôa
Mas nada passa no véu cristalino d'água
Além da visão

(Invernos e primaveras iguais
Apenas outra manhã.
Quem sabe do que acontecerá no crepúsculo)

Talvez eu tenha esquecido
Talvez tenha sido uma mente
Na memória escondido
Destruindo minha frente
Que eu quis chorar, eu digo
Que não há dor nascente
Mas que tudo vem do umbigo
Do nascimento crescente


Invernos e primaveras iguais
Apenas outra manhã.
Quem sabe do que acontecerá no crepúsculo
As estrelas cairão
As estrelas cairão
As estrelas cairão.

(As estrelas cairão
As estrelas cairão
As estrelas cairão.)

(As estrelas cairão
As estrelas cairão
As estrelas cairão.)

(As estrelas cairão
As estrelas cairão
As estrelas cairão?????????????????)

Monday, January 23, 2006

A Loucura das Multidões

A vida faz pensar em muitas coisas, mas chega a ser deplorável o nível que a atual juventude, infelizmente a minha, chegou. Não me tirando desse grupo - porque eu não tenho poder para tal - mas o problema é que as pessoas ESQUECERAM de crescer. É incrível.
Mulheres ainda são diferentes, porque elas passam por toda a fase de amadurecimento físico e psicológico: é um ser mais completo. Já o homem não, já que, naquele X defeituoso chamado de Y, talvez tenha perdido um pouco do amadurecimento psicológico.
Isso faz pensar nas tribos indígenas que põem testes para os homens passarem para crescerem. É completamente dotado de sentido coisas que tribos muito mais antigas que a da nossa sociedade fazem: um teste de amadurecimento. Às vezes parece sacrifício puro, mas torna um garoto um homem, capaz de tomar as decisões e de pensar como tal. Não um infame menino de 1,80m que não sabe nem pensar por si mesmo.
Além da total nulidade de pensamentos. Ninguém pensa em nada útil, todos naquela rotina ridícula de ir pra escola, estudar ou não, mas raramente APRENDER, assistir tv, jogar computador, falar com mulher, ver mulher. Quem são aqueles que pensam em mudar o mundo? É uma raridade. São tantos que armam discussões intrincadas sobre quem vai escolher quem no bbb, ou discussões e muitas vezes brigas sobre times de futebol, e a apreciação em massa de peitos e bundas turbinados, chamados de 'arte'. Nada contra o prazer em ver, eu também o tenho, mas as pessoas esqueceram das coisas que têm real valor. A juventude atual, que era para destruir todas as barreiras, enfrentarem o mundo adulto do dinheiro e da falsidade, acabam simplesmente sendo mais peixes no mesmo aquário velho e sujo, esquecendo de que o mar lá fora é lindo, gigante e vazio. A vontade em fazer qualquer coisa útil, de real prestígio, foram perdidas, junto com a vontade de descobrir maneiras de serem como rocha na massa moldada por um monstro gigantesco chamado Mídia.
Demorará talvez para perceberam como a tal Mídia influencia o narcisismo e egoísmo desenfreado e cobre com sombras e sujeira a própria personalidade, uma coisa que traz a visão diferenciada, e esta que mostra como perceber que uma sociedade instável e auto-suficiente chamada capitalismo está com os alicerces fincados numa ilha de merda, localizado num oceano de esgotos. Até lá, eu faço a minha parte. Ou espero fazer.
(Título tirado da música do Helloween, The Madness of the Crowds)

Saturday, January 21, 2006

Seis Graus de Turbulência Interna

Acho que eu mereço méritos. Os meus próprios, rs.
Afinal, eu passei um bom tempo numa sanidade transparente que até eu me surpreendi, e o melhor: não foi estranho. Talvez houvesse alguma história que não falasse disso, mas o homem não vai mais morrer; eu não quero mais que ele morra. A tênue luz azul estará lá, e será muito dele.

Tuesday, January 03, 2006

Amor, apenas não olhe

Nada como um trecho duma música do Dream Theater para finalizar e iniciar um ano...
2005 se vai. E como foi?

2005.... foi

Talvez o trecho da música tenha sido essencial, num ano em que o tal do amor foi essencial. Em que ele foi ESSENCIALMENTE necessário.
Que amor?
Amor... simplesmente todos os tipos.

Um mundo caiu e se ergueu em 2005: eu lembro ainda do dia 01/01/05, 2:23 A.M.
Não foi agradável, mas foi o fim que eu esqueci de dar em 2004. Ok, atraso de pouco mais de duas horas.
E também foi o que eu chorei pra 2005... bom, metade, rs.

2005 teve três coisas muito ruins... mas pra mim, foi o ano essencial, pra mim conseguir ME fortalecer... 2004 foi um ano trágico, mas foi o fim dos anos trágicos emocionalmente: 2005 pode não ter sido perfeito, nem 2006 será, mas foi o essencial: foi 2004... e um outro fator... que me ensinaram que eu sou importante, que mostraram que minhas ações repercutem não somente em mim, mas em pessoas que eu amo. E isso faz agente pensar MUITO. Porque quando dói em alguém que agente ama, ou pelo menos tem um grande carinho, dói em nós tambem...

É nisso que eu me baseei. Aí houve... incidentes familiares. E professores. MUITOS professores. Até mesmo professores que ensinavam uma matéria, mas que mostraram uma lição de vida fodástica. Enquanto tinha gente que xingava ele pelas costas, ou que fingia nem ouvir... quantos ouviram aquilo? Poucos.

E houve o Stephen King, e houve o Dream Theater. E sim, ISSO FOI IMPORTANTE! As vezes você ler uma letra de música, e ouvir o que ela tem a dizer... entender, e perceber que isso se aplica a voce. A resposta jaz dentro!!!
E sim, Stephen King: Eu esqueci a face de meu pai. Não somente dele, mas de todos.
Mas eu lembrei também.

Bom, em 2004/2005 eu descobri coisas que estavam na minha cara.
-Pessoas importantes
-A importância da família
-O quanto eu amo meus amigos
-O quanto eu amo minha família

Eu lia isso em orkuts, em flogs, em blogs, em tantos lugares, e eu sempre achava que o 'amar' era uma coisa superficial, ou era um gostar um pouco maior... nada muito. Talvez até fosse, mas depois de um tempo, você percebe que você DEVE a sua existência a essas pessoas. E nada mais justo do que fazê-las terem orgulho de você.

2005 foi? Foi! 2005 foi equilibrado. Mais que minha vida tinha experimentado. Pela primeira vez eu senti aquela onda de tristeza, de dor, vindo, me empurrando para longe... e pela primeira vez, eu me senti forte o suficiente. Eu senti que eu poderia cair, mas que eu logo em seguida levantaria, que eu poderia sangrar, mas que eu não morreria. Que eu aguentaria... eu senti força de vontade. ISSO também é essencial....

Dói muito aprender que gostam de você. Dói mesmo. Mas é assim que é. Tudo que é ruim vem pro bem, não é... e algumas que não são... você aprende também. 2005 foi o ano que eu aceitei, e que eu mudei.
E Blaine é um saco.

É esse o post. Que 2006 seja melhor que 2005, para todos. Espero muito que se saiam bem. Eu vou fazê-lo.
Be sure!